A porta estreita do regresso abre-se finalmente para aquele que perdeu a paciência e também a impaciência e que pára sobre o coração sem lugar de tudo.
A visão de esse, de o que está fora, de aquele que regressa sem ter partido dançando sobre os destroços da sua imagem, é o que me vê a mim; falo ainda de mim
embora por um momento só. Mas já não sou o mesmo nem sou diferente. O dentro de isto está fora de mim e de si próprio.
3 comentários:
A porta estreita
A porta estreita do regresso
abre-se finalmente para aquele
que perdeu a paciência e também a impaciência
e que pára sobre o coração sem lugar de tudo.
A visão de esse, de o que está fora,
de aquele que regressa sem ter partido
dançando sobre os destroços da sua imagem,
é o que me vê a mim; falo ainda de mim
embora por um momento só.
Mas já não sou o mesmo nem sou diferente.
O dentro de isto está fora
de mim e de si próprio.
Manuel António Pina
Sim, claro.
Já lá está outro.
Mas vê também a página seguinte:
"O Que regressa, nunca saiu do mesmo sítio"...
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