O youtube é uma grande invenção, não é? Conhecia esta cantiguinha desde os meus dezoito anos e só agora a voltei a ouvir, mesmo se com uma letra ligeiramente diferente da que eu tinha aprendido. Um abraço.
Só gostava de saber: Se os tempos de Salazar tivessem chegado até hoje (com ele mumificado), como se iria impedir que as pessos bem formadas ficassem a recato de deparvações como esta?
No tempo do Salazar - éramos nós meninos e moços - e já cantávamos esta e outras indecências. Era a forma de sermos diferentes: se tínhamos de pertencer ao rebanho, então, ao menos, que fôssemos bodes e cabras em vez de cordeirinhos. Mas cantávamos em francês, que era de onde chegavam essas vivacidades: "Gare au gori-i-lle!", por exemplo. Infelizmente, nem o Zeca Afonso, nem o Zé Mário Branco, nem o Cília, nem o Manuel Freire, ninguém teve a veia malcriada. A subtileza suavemente erótica desses cantares só veio muito mais tarde, com a democracia e com o Quim Barreiros. E depois, olha, entrámos para a CEE.
5 comentários:
o que tu encontras... adorei:)))
vou furtar...
O youtube é uma grande invenção, não é? Conhecia esta cantiguinha desde os meus dezoito anos e só agora a voltei a ouvir, mesmo se com uma letra ligeiramente diferente da que eu tinha aprendido.
Um abraço.
Francamente! Indecências.
Só gostava de saber: Se os tempos de Salazar tivessem chegado até hoje (com ele mumificado), como se iria impedir que as pessos bem formadas ficassem a recato de deparvações como esta?
Badesse
No tempo do Salazar - éramos nós meninos e moços - e já cantávamos esta e outras indecências. Era a forma de sermos diferentes: se tínhamos de pertencer ao rebanho, então, ao menos, que fôssemos bodes e cabras em vez de cordeirinhos.
Mas cantávamos em francês, que era de onde chegavam essas vivacidades:
"Gare au gori-i-lle!", por exemplo.
Infelizmente, nem o Zeca Afonso, nem o Zé Mário Branco, nem o Cília, nem o Manuel Freire, ninguém teve a veia malcriada.
A subtileza suavemente erótica desses cantares só veio muito mais tarde, com a democracia e com o Quim Barreiros. E depois, olha, entrámos para a CEE.
Vivó!
Um abraço.
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