Salvar a vida. À custa de quê? Da dignidade? Será que vale o sacrifício? Depois de escrever isto reparei que hoje estou a pôr muita coisa em dúvida :) não é nada com o Tacci para quem deixo um beijinho.
O carcereiro é muito Idade Média, agora mas tirando-lhe a indumentária bem que podia ser um cobrador de impostos dos dias de hoje
Não sei, Gi. Há quem encolha os ombros, diga que «enfim, é a vida» e depois vire as costas. E tudo por causa, justamente, daquilo que acha que é a vida (a sua, pelo menos). Não me parece que o sacrifício seja mais do que uma amputação de si mesmo, mas aleijados desses há-os aos pontapés. E já agora, deixe que lhe diga que o Sr. Ministro das Finanças vai ficar muito ofendido consigo quando ler o comentário: porque é que não comparou o carcereiro com um fiscal da Emel, por exemplo? ou com um Secretário de Estado de qualquer coisa longínqua? É que os impostos são o próprio fundamento da ordem, da democracia e, em calhando, até da felicidade. Não acha? E se não achar, paciência: um beijinho à mesma e uma óptima entrada na Primavera, com muito verde, muitas flores e muitos perfumes.
Pois, Maria, oxalá ganhem o reino do Céus porque aqui em baixo passam as passinhas do Algarve. Lembra-se do Aristides de Sousa Mendes ou do Zé Afonso, p.ex.? Um abraço.
Tacci, concordo em pleno consigo. M as custa tanto ver a coluna dos descontos e saber que há por aí tantos com muito mais do que eu que se escapam! Que os filhos recebem subsídios para frequentar uma escola e a mãe deles vai a Paris comprar os últimos modelos! E também ando um bocado embirrante e cansada. Dê-me o devido desconto, pode ser? O beijinho foi recebido e retribuído.
Gi, a Gi pode dizer o que lhe apetecer, estar rabugenta à sua vontade. E não leve muito a sério o que eu digo. Às vezes estou só a meter-me consigo um bocadinho. Outro beijinho e deixe lá: confiemos em que o dia de amanhã há-de brilhar mais do que brilhou hoje.
8 comentários:
Sed quis custodiet ipsos custodes?
Não sei bem, hesito entre o Serviço de Informações Militar e a bolsa de Nova Yorque. Um abraço, Anita.
Salvar a vida. À custa de quê? Da dignidade? Será que vale o sacrifício?
Depois de escrever isto reparei que hoje estou a pôr muita coisa em dúvida :) não é nada com o Tacci para quem deixo um beijinho.
O carcereiro é muito Idade Média, agora mas tirando-lhe a indumentária bem que podia ser um cobrador de impostos dos dias de hoje
« Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu. »
S. Mateus,V,26
Não sei, Gi. Há quem encolha os ombros, diga que «enfim, é a vida» e depois vire as costas. E tudo por causa, justamente, daquilo que acha que é a vida (a sua, pelo menos). Não me parece que o sacrifício seja mais do que uma amputação de si mesmo, mas aleijados desses há-os aos pontapés.
E já agora, deixe que lhe diga que o Sr. Ministro das Finanças vai ficar muito ofendido consigo quando ler o comentário: porque é que não comparou o carcereiro com um fiscal da Emel, por exemplo? ou com um Secretário de Estado de qualquer coisa longínqua? É que os impostos são o próprio fundamento da ordem, da democracia e, em calhando, até da felicidade. Não acha?
E se não achar, paciência: um beijinho à mesma e uma óptima entrada na Primavera, com muito verde, muitas flores e muitos perfumes.
Pois, Maria, oxalá ganhem o reino do Céus porque aqui em baixo passam as passinhas do Algarve. Lembra-se do Aristides de Sousa Mendes ou do Zé Afonso, p.ex.?
Um abraço.
Tacci, concordo em pleno consigo. M as custa tanto ver a coluna dos descontos e saber que há por aí tantos com muito mais do que eu que se escapam! Que os filhos recebem subsídios para frequentar uma escola e a mãe deles vai a Paris comprar os últimos modelos!
E também ando um bocado embirrante e cansada. Dê-me o devido desconto, pode ser?
O beijinho foi recebido e retribuído.
Bom início de Primavera
Gi, a Gi pode dizer o que lhe apetecer, estar rabugenta à sua vontade. E não leve muito a sério o que eu digo. Às vezes estou só a meter-me consigo um bocadinho.
Outro beijinho e deixe lá: confiemos em que o dia de amanhã há-de brilhar mais do que brilhou hoje.
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