sexta-feira, novembro 16, 2007

DÉJEUNER DU MATIN, Jaques Prévert



Il a mis le café
Dans la tasse
Il a mis le lait
Dans la tasse de café
Il a mis le sucre
Dans le café au lait
Avec la petite cuiller
Il a tourné
Il a bu le café au lait
Et il a reposé la tasse
Sans me parler
Il a allumé
Une cirarrette
Il a fait des ronds
Avec la fumée
Il a mis les cendres
Dans le cendrier
Sans me parler
Sans me regarder
Il s’est levé
Il a mis
Son chapeau sur sa tête
Il a mis
Son manteau de pluie
Parce qu’il pleuvait
Et il est parti
Sous la pluie
Sans une parole
Sans me regarder
Et moi j’ai pris
Ma tête dans ma main
Et j’ai pleuré.

12 comentários:

Anónimo disse...

eu sempre te disseque eras o homem que melhor compreendias as mulheres.

Anónimo disse...

desculpa os erros...

Gi disse...

pequeno almoço triste esse. As palavras até podiam ser dispensadas mas nunca um olhar. Ele diria o que a voz não queria dizer ... e ficava tudo dito.

Um beijinho

Anónimo disse...

eu não te disse?

tacci disse...

"Eu disse", não sei como é que queres ser tratada aqui, mas já agora, importas-te de dizer isso às tuas amigas todas e pedir a elas que digam às amigas e por aí fora?
(Aqui para nós: já ouvi dizer que as meninas detestam ser compreendidas, tanto quanto gostam de ser amadas. Será verdade?)
Um abraço.

tacci disse...

Gi, havia um rapaz, relativamente novito que costumava vir sentar-se na minha mesa no café - eu sou assim, os louquinhos, os bêbados e os drogados, olham em volta, recusam liminarmente as seiscentas pessoas que estão à espera do metro e dirigem-se para mim: man, não me arranjas aí uns trocos?
O rapaz sentava-se, como disse e iniciava uma longuíssima história de desgraças, dinheiros que tinha a receber e do pai que não lhe pagava, e por aí fora. Tudo isto entremeado de «pá, pagas-me a sandòchóvistes, que eu hoje ainda não comi nada» ou, «arranja-me aí uma de mil, que eu amanhã pago-te, palavra, man, já alguma vez te faltei à palavra?»
E sempre que eu disfarçadamente, tentava ler ao menos as gordas do jornal, lá vinha ele:
- Man, pá, olha pra mim!
Eu dizia-lhe por fim:
- Olha lá, não achas que já te aturei o suficiente? Agora piras-te se faz favor.
- Prontos, pá. Mas ao menos tu falas comigo, és um senhor. Não és como esses £**§£* que nem olham prá gente
Um beijinho Gi.

tacci disse...

Receio que não, Peúga. Que me disseste afinal?
Um abraço.

Anónimo disse...

EU GOSTO TANTO DE SER COMPRENDIDA QUANTO AMADA MAS EU NÃO SOU COMO ÀS OUTRAS MULHERES, POR ISSO É QUE NÃO SOU AMADA

Anónimo disse...

EU GOSTO TANTO DE SER COMPRENDIDA QUANTO AMADA MAS EU NÃO SOU COMO ÀS OUTRAS MULHERES, POR ISSO É QUE NÃO SOU AMADA

Gi disse...

Tacci

Passei para ver se havia mais bonecos novos ou mais histórias. vejo que o tempo pro aqui também anda curto


Beijinhos

tacci disse...

"Eu disse", o autor da afirmação foi o Oscar Wilde. Pelos vistos, pelo menos no que a ti toca, enganou-se.
Abraços.

tacci disse...

Gi, a febre faz coisas estranhas a quem quer desenhar.
Mas já estou de volta, como já deve ter visto.
Um beijinho.