Vi a Avó Lígia ontem, quando estava a fazer horas para a minha camioneta. Era uma senhora muito, muito baixinha, muito redondinha, com uma feições muito bonitas que eu não fui capaz de reproduzir. As netas, duas, adoravam-na, era uma coisa que se via ao longe. Foi pelos seus gritinhos de júbilo que me pareceu perceber o nome da senhora. Pareceu-me, claro, o mais provável é que alguma coisa no crioulo me tenha induzido em erro. Não tem importância. O nome de Lígia assenta-lhe que nem uma luva; não me perguntem porquê. Tinha um sorriso de Avó Lígia para as netas e isso bastou-me.
Eu sei que é feio ter inveja.
Mas invejei às meninas a avozinha que elas tinham e eu não.
8 comentários:
Se a inveja te faz fazer desenhos destes, que se instale!
pena a avó ligia não poder ver o retrato. Se fosse a ti, andava sempre com ele no bolso. Quem sabe não a reencontras e lhe podes oferecer o desenho. Ela até te adoptava como neto...
A ternura está em nunca a Avó Lígia saber que por aqui anda. Vou fixá-la, talvez um dia lhe diga que há um Tacci, que ... e cujo endereço é ... (Hum?!)
Não tem mas teve Tacci! Quem sabe não é essa lembrança que se o faz passar para o papel uma avó Lígia tão ternurenta? A ternura que um dia o Tacci sentiu pela sua .
tenho andado arredada da caixinha de comentários (até da minha) razões não muito agradáveis mas que já foram ultrapassadas. Espero que o sejo ano seja cheio de tudo aquilo que mais deseja ou pelo menos daquilo que mais precisa ...
votos estes extensíveis a todos aqueles a quem qer bem.
FELIZ ANO NOVO, TACCI
Beijinhos
Gi
´
é bom ler.
aquele abraço
marcos
A inveja, se não for acompanhado da ganância, até é um sentimento muito positivo. Qualquer coisa como admiração mais desejo de imitar.
Um abraço, Anita.
Grazza, obrigado, mas receio que a net não faça parte dos horizontes da avó Lígia. Quem sabe, talvez as netas a reconheçam e lhe mostrem.
Um 2008 (e os muitos outros que se lhe seguirem) muito feliz.
Um abraço e até sempre.
Gi, ainda bem que está de volta. Também eu gosto de a saber pertinho. A minha Avó, a única que eu conheci, era muito engraçada. Foi uma grande jogadora - adorava cartas - e detestava perder, mesmo que fosse nos joguinhos que fazia com os netos. Um dia conto um par de histórias acerca dela.
Um beijinho Gi e muitos muito felizes anos novos.
Olá Marcos. É óptimo saber que te tenho como leitor.
Um abraço e volta muitas vezes.
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