terça-feira, outubro 14, 2008

Um raio de luz na cornija da lareira

Pois!
Há dias em que é melhor nem falar.
Corre tudo mal.
A bem dizer, correr, o que se chama correr, nem corre. Empastela-se. Espalha-se ao comprido e, depois, arrasta-se cheia de mazelas, a coxear.
E há outros em que só as visitas nos salvam.
Como esta que sabe Deus onde mora, mas veio até cá, passou a tarde na cornija da lareira e depois foi-se embora.
Pode ser que um dia volte.


[Tenho uma secreta esperança de que tenha achado o ambiente sossegado e acolhedor e que já esteja instalada no armário da cozinha - ali junto aos pacotes de açúcar e ao óleo de fritar batatas, que é onde ninguém a vai incomodar.]

8 comentários:

Anónimo disse...

Ah! mais um com uma osga em casa. Que eu saiba sou eu e o espumante. Alegra-te vais deixar de ter melgas em casa.

Anónimo disse...

Mais uma que aprecia o sossego (friso o "ss") do campo!

Graza disse...

Mais um não, mais dois! E aqui as minhas já devem ser amigas das melgas. Não as papam! Quando conhecer um espanta-osgas, diga por favor. :(

Beatriz Lamas Oliveira disse...

é linda!!! tem o seu quê de fashion! devem ser as cores outonais!!
sorte ter uma companheira assim!!

tacci disse...

Deus te oiça, Anita.

tacci disse...

Tens razão, Gamesh. Há assim, certas palavras que só servem para desassossegar.

tacci disse...

Graza:
Essa história das melgas não será um mito? É que não estou a ver as boas das osguinhas a perseguir melgas em voo picado.
De qualquer maneira a minha visitante ou achou um cantinho particularmente confortável, ou me botou ao desprezo. Nunca mais a vi.
Um abraço.

tacci disse...

Olá Fada Sininho.
Seja bem vinda.
De facto seria uma sorte: infelizmente, creio, abandonou-me.
Ainda rezo para que volte.