Sempre andaram por aí, desde o Senhor D. João III, creio, ou mesmo antes. Tiveram muitos nomes: sob o principado de El-Rei Junot, por exemplo, chamaram-se «moscas». Mas foram sempre iguais a si mesmos: invejosos, mesquinhos, de vistas curtas.
Cobardes na maior parte das vezes, mas valentíssimos quando apoiados uns nos outros.
Pareciam extintos como o Dódó ou o Lince da Malcata ou mais ainda, porque o Lince e o Dódó deixaram saudades e deles ninguém se queria lembrar.
Mas não. São como a Phenix que renasce das próprias cinzas, como a Hidra que tem sempre mais e mais cabeças.
Não adivinham de quem é que estou a falar?
Eu dou uma pista: a direcção regional de educação do norte. Ainda não?
Vá lá, pronto, eu dou outra: uma escola em Espinho.
Sabem de certeza: está aí mesmo ao vosso lado.
Mais pistas?
Para quê?
Se ainda não perceberam, não se ralem.
Quando vos cair em cima, logo guincham.
2 comentários:
Estão pôdres; mesmo assim, e doutro nome como são conhecidos, não cheiram mal.
Badesse
Cheiram sim.
Mas adoram o cheiro uns dos outros.
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