quinta-feira, maio 14, 2009

Sem título

Hoje, excepcionalmente, decidi ter saudades de mim mesmo.

7 comentários:

gamesh disse...

Não se compreende...saudades de quem????

Anónimo disse...

o famesh só tem razão se te quiser de dizer que não é preciso ter saudades porque estás.
anita

Anónimo disse...

Decisão acertada, Tacci! Vale a pena irmos regressando à memória de que e do que nos fizemos. Vale a pena ir visitando as pessoas, os tempos, os lugares que, de uma maneira ou de outra, nos habit(ar)am. Como quando se visitam os amigos: estamos bem, gostamos de estar, desejamos regressar mas não ficamos com eles: guardamo-los no melhor de nós! São assim as saudades. Pelo menos, é assim que gosto de as guardar.
1975!! O que a gente fazia em 1975!!!
jad

tacci disse...

Gamesh, Há um poema do Mário Sá-Carneiro que explica isto muito melhor do que eu conseguiria.
Se o encontrar aí pelas estantes escrevo-o aqui.
Combinado?

tacci disse...

Jad
Não é pecado gostarmos de ter sido o que fomos, pois não? Mesmo com as asneiras (que escusavam de ter sido tantas, mas enfim...)e tudo...

tacci disse...

Claro, Anita:
Mas eu não renego o presente. Gosto muito de ter chegado até aqui. Às vezes o que penso é que escusava de ter sido tão depressa.
La pendule du salon qui dit oui, qui dit non, qui dit je t'attends...
Onde é que eu ouvi isto?

Anónimo disse...

"Bem aventurados os puros de coração que verão a Deus!".
Além do mais, como um velho amigo meu diz,"as saudades tratam-se com muito carinho!"
jad